quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hora do Conto

"Os Adjectivos Não Servem Para Nada" de Alice Vieira.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

À Descoberta da Ciência na Escola

À Descoberta da Ciência na Escola


Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956

Este poema foi escrito por António Gedeão
(A "Pedra Filosofal" é o símbolo de qualquer coisa capaz de transformar o que existe em algo precioso. As pessoas continuam a ter a necessidade de sonhar e de acreditar "que o sonho comanda a vida".)

À Descoberta da Ciência na Escola

Actividade dinamizada pela Educadora Adelaide para toda a escola.

À Descoberta da Ciência na Escola


Ciência (deriva do Latim scientia, e significa “conhecimento”) é o conhecimento que descreve e explica como funciona a realidade humana. No entanto, ao contrário de uma prova matemática, na teoria científica está sempre em causa a sua veracidade.
A Ciência não se considera, por isso, “dona” de verdades absolutas, pois todas as suas certezas podem ser quebradas, bastando para isso apenas uma evidência que comprove o contrário. Contudo, a Ciência permite-nos melhorar a nossa adaptação ao meio que nos rodeia e facilita a nossa evolução enquanto sociedade e ser humano.
O surgimento da Ciência e a utilização do método científico remontam à Antiguidade (por exemplo, a Aristóteles). No entanto, é no início da Idade Moderna que a Ciência atinge o seu grande “Boom”, época que ficou conhecida como Revolução Científica e que se caracterizou por uma rápida evolução das ideias científicas em física, biologia e astronomia.

Em Portugal nasce, a 24 de Novembro de 1906, aquele que viria a ser o génio do ensino científico português, Rómulo Vasco da Gama de Carvalho. Conceituado Professor de Química e Física, exigente e comunicador por natureza, Rómulo de Carvalho era um amante da arte das palavras, mantendo no anonimato a sua paixão pela poesia desde a sua infância. Em 1956 surge António Gedeão, pseudónimo do Professor, que aos 50 anos publica o seu primeiro livro de poemas “Movimento Perpétuo”.
Rómulo de Carvalho escreve poemas como ninguém, o seu estilo literário não se encaixa em nenhum existente, ele combina perfeitamente a ciência e a poesia, a vida e o sonho em palavras que encantam o mundo.
Aos noventa anos de idade o Professor, pedagogo e historiador da Ciência, é homenageado a nível nacional pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia. Após a sua morte, o dia 24 de Novembro, data do seu aniversário, passou a designar-se como o Dia Nacional da Ciência.

sábado, 21 de novembro de 2009

Hora do Conto

"Quero Dormir, Carneiros Traquinas!", de Alison Ritchie

Área de Projecto

Higiene

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Palestra "A Poluição"

Apresentação de diapositivos cedido pela Câmara Municipal de Barcelos.

Palestra "A Poluição"

Palestra dinamizada por elementos da Câmara Municipal de Barcelos sobre a poluição.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Actividade Realizada na AEC de Música


Poema de São Martinho

No Verão de São Martinho
todos gostam de saltar,
e as castanhas na fogueira
também ficam a pular.

Na escola de Silveiros
há canções para cantar
e instrumentos divertidos
que gostamos de tocar.

Uma vez o São Martinho
viajava a cavalo
encontrou um sem abrigo
e quis logo ajudá-lo.

Deu parte da sua roupa
àquele pobre mendigo
e o sol fez um milagre
por ter sido um grande amigo.

Magusto na Escola

Magusto na Escola

Lenda de Sao Martinho

Lenda de Sao Martinho

Actividade Realizada na AEC de Música

Os alunos a cantar a canção do São Martinho, aprendida na AEC de Música.

Actividade Realizada na AEC de Música

A melodia da canção do São Martinho, aprendida pelos alunos na AEC de Música.

Actividade Realizada na AEC de Música



Canção para o São Martinho

A fogueira, está acesa,
as castanhas retalhadas,
postas no lume quentinho,
não tarda já estão assadas.

Algumas estoiram no ar,
e tudo fica contente,
toca a rir, e a brincar,
chegam para toda a gente,
toca a rir, e a brincar,
chegam para toda a gente.

Cá estão elas, tão loirinhas,
boas quentes e tostadas,
a cara a boca e as mãos,
vão ficar enfarruscadas.

Algumas estoiram no ar,
e tudo fica contente,
toca a rir, e a brincar,
chegam para toda a gente,
toca a rir, e a brincar,
chegam para toda a gente.

Magusto na Escola

Cartuchos para as castanhas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dentição

Visionamento do episódio "A boca e os dentes" da série "Era uma vez... Corpo Humano).

Hora do Conto

Hora do Conto dinamizada pela professora Patrícia Pinto para toda a escola.

Hora do Conto

Hora do Conto dinamizada pela professora Patrícia Pinto para toda a escola.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009